Arquivo de julho, 2011


CONVITE

O Conselho Municipal de Assistência Social e a Secretaria Municipal de Assistência Social têm a honra em convidar a população em geral, para participar da VII Conferência Municipal de Assistência Social, que discutirá o tema: “Avanços na Consolidação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, com a valorização dos trabalhadores e a qualificação da gestão dos serviços, programas, projetos e benefícios”, tendo como lema: “Consolidar o SUAS e valorizar os seus trabalhadores”, e realizar-se-á no dia 28 de julho de 2011, com início às 8:00 horas da manhã, no Auditório da Escola Municipal de Ensino Fundamental Judith Paiva, situada na Av. Alberto Santos Dumont, s/nº, Centro, Rio Largo – AL.


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Caro Arnaldo Paiva,

Como é do seu conhecimento, existe na Rua José Antonio da Silva, em Rio Largo – AL, um “poste” já bastante agredido pela ferrugem e o tempo, mas que contém um valor histórico fantástico, não apenas para o município, mas certamente, para o Estado de Alagoas. Falo da primeira antena de radiodifusão, testemunha da primeira tentativa de implantação de uma rádio A.M. no Estado de Alagoas, iniciativa do saudoso Comendador Gustavo Paiva, que planejou sua instalação na sede do antigo cassino, onde hoje funciona a lanchonete “Doce Sabor”.

Conta-se, que a iniciativa do Comendador Gustavo Paiva  despertou o ciúme e a dispeita política do então governador de Alagoas (?), que para não ver a primeira rádio nascer no interior e não na Capital do Estado, criou apressadamente a Emissora Oficial do Estado, a nossa Rádio Difusora de Alagoas.

Desta iniciativa riolarguense, que não foi adiante, restaram a Rádio Difusora de Alagoas e a esquecida e anônima “antena-poste” que jaz esquecida pela memória e pela história em um canto da Rua José Antonio da Silva, enferrujada mas viva em seu ímpeto histórico, que vem resistindo ao tempo e aos seus elementos.

Por isto, caro amigo Arnaldo, venho lhe solicitar vossos préstimos à nossa história, confirmando os fatos históricos, com a pena e o timbre  do não apenas pesquisador da história de Rio Largo, mas também, de descendente do saudoso comendador Gustavo Paiva, o que nos permitirá resgatar, não só o valor do monumento da antena, bem como, da história da rediodifusão em Alagoas.

Aguardo vosso pronunciamento e antecipadamente lhe agradeço a contribuição.

P.S.: Envio fotos, e peço desculpa pela demora… Agradeço a presteza e fidalguia.

 

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[s

 

Edmilson, não foi possível ainda me aprofundar mais sobre

o assunto. Pelos registros, somente em 1942 ou 43 foi inaugurada a Rádio

Difusora, considerada a primeira rádio do Estado. É claro que o fracasso da

rádio de Rio Largo teve motivação política. Somente tempos depois com a

Rádio Clube de Rio Largo o sonho de Gustavo Paiva se concretizou. Segue

abaixo algumas linhas que poderão ajudá-lo

 

A criação de uma estação de rádio em Rio Largo constava

dos planos de Gustavo Paiva. A obra pioneira no Estado, localizada no

prédio próximo onde remanesce a sua antena pretendia divulgar aos

alagoanos a realidade vivida pelos operários das fábricas de tecidos

Cachoeira e Progresso. Sua inauguração, em caráter precário, aconteceu

no dia 15 de outubro de 1938, por ocasião das festividades comemorativas

dos cinqüenta anos de fundação da Companhia Alagoana de Fiação e

Tecidos. De fato, apesar de ter transmitido o evento para todo o território

alagoano, o Interventor Federal Osman Loureiro, indicado para governar

Alagoas durante o período conhecido por Estado Novo não permitiu a

sua legalização. Acredita-se que o motivo tenha sido a circunstância de

Alagoas não possuir na época rádio oficial.

 

OBS: Minha opinião: Numa época em que Alagoas não

possuía sequer uma rádio, como permitir que uma indústria de tecidos

detivesse o controle dos meios de comunicação de massa? Ainda

mais sendo dirigida por Gustavo Paiva, um homem independente

economicamente, sem vínculos partidários e gozando de elevado prestígio

popular! O poder político da aristocracia canavieira começava a ser

ameaçado por um representante das classes conservadoras progressistas,

oriundo da burguesia industrial, que punha em prática idéias inovadoras de

cunho socialista.

 

Arnaldo Paiva Filho, em Maceió, 15.05.2011.

 

TEMPO LIMITE PARA ESPERA NOS BANCOS, É LEI!

Publicado: 4 de julho de 2011 em CIDADANIA

Repassando… FUNCIONA MESMO – LEIA COM ATENÇÃO.
Apenas para complementar, a lei de que trata do tema e a Lei nº 13.948/2005.


Senha de horário nos bancos.

Vivi essa semana uma experiência que confirmou uma suspeita.

Há cerca de um mês eu entrei no Banco Itaú para fazer um pagamento e, quando vi o tamanho da fila, pensei: ‘Vou ficar horas aqui dentro’.

Foi quando me lembrei da lei que entrou em vigor na capital paulista (e no Brasil), que regula o tempo máximo de espera em fila bancária. Salvo engano, são 20 (vinte) minutos em dias normais, e 30 (trinta) em dias de pagamento de pensionistas do INSS.

Assim sendo, solicitei a um funcionário a senha com o horário de entrada na fila, pois se o tempo excedesse, eu encaminharia o papelucho para a prefeitura multar o banco.

Entrei na fila, e notei que de repente aquele som que sinaliza caixa desocupado, começou a tocar com maior freqüência, e a fila foi diminuindo rapidamente.

Quando cheguei ao caixa, ele solicitou a senha para autenticar, e eu fiquei intrigado. No meio de tantos clientes, como ele sabia que a senha estava comigo?

Examinei então os dois horários, entrada e saída e constatei que foram 17 minutos de fila. Eu esperava ficar mais de uma hora.

Percebi que quando eu pedi a senha, o gerente colocou mais caixas e o atendimento fluiu rapidamente.

Hoje, fui novamente ao mesmo banco e dei de cara com a mesma fila imensa. Não tive dúvida. Procurei um funcionário e pedi a senha. Ele, fazendo cara de bobo, perguntou:
    – Que senha? Não tem senha. Entre na fila.

Eu insisti.

Ele disse que não sabia de senha alguma…

Procurei os caixas e notei uma plaquetinha discreta que dizia: ‘Se necessitar senha, solicite ao caixa’.

Pedi a senha ao caixa, e ele fez outra cara de bobo e disse:
    – Que senha?
Parece que os funcionários já estão treinados a não fornecer a senha.
Então eu exigi:
    – A senha que diz o horário que eu entrei na fila. É lei…
O caixa meio contra vontade forneceu a senha e eu entrei na fila.

No início continuou lenta, quase não andava.
De repente, o mesmo fenômeno, começou o som que não parava mais, e a fila foi rapidamente diminuindo.

Quando cheguei ao caixa, desta vez não foi surpresa, ele pediu a senha pra autenticar, e após a autenticação, ele se virou para uma senhora que circulava por trás dos caixas, com cara de gerentona, e em resposta à pergunta dela de…’E aí? Tudo bem?’
O caixa respondeu:
– BELEZA.

Matei a charada! ‘BELEZA’ foi a constatação que o caixa fez.

Fui atendido em 14 (quatorze) minutos.

E a gerentona então deu um sinal que eu entendi que seria para alguns dos caixas voltarem para os locais de onde foram retirados para atender ao público.

MORAL DA HISTÓRIA – Existe sim um número de funcionários nos bancos, suficiente para atender dignamente o público, porém eles são desviados para outras funções mais lucrativas, tais como vender seguro por telefone, enquanto os idiotas dos clientes ficam na fila.

Eu não fico mais.

Cada vez que entrar em um banco, exija sua senha com o horário. Vamos lutar por esse direito obtido.

Não sejamos bobos…

É só a gente divulgar e insistir para a lei ser cumprida.

AFINAL ELES NÃO NOS POUPAM, cobram Encargos, Tarifas, Cestas, Taxas, todas abusivas tornando os Banqueiros os homens mais ricos do Planeta.

Se gostou, NÃO se esqueça de repassar a seus amigos!!!!

“Senhor..
As tuas mãos me fizeram e me afeiçoaram; dá-me inteligência para que aprenda os teus mandamentos…”
Salmo 119. v.73.